MOSTRA DESTEMOR (vídeo) Hugo assume protagonismo nacional com declarações sensíveis sobre impeachment e o 8 de Janeiro
Não há como negar que o deputado Hugo Motta (Republicanos) tornou-se um dos principais personagens da cena política brasileira, desde que assumiu a Presidência da Câmara Federal. Em dez dias, Hugo ocupou o noticiário com declarações firmes sobre temas sensíveis, que outros teriam receio de comentar.
Se agradou petistas, quando afirmou que não pretende pautar um impeachment contra o presidente Lula, de outro acenou para bolsonaristas, quando disse que não houve golpe no 8 de Janeiro, que pode por em votação projeto da anistia, de impor limites aos abusos do Judiciário e também a possibilidade de aumentar o número de deputados federais.
Pode-se gostar ou não do que afirmou Hugo Motta, mas o fato é que ele demonstrou uma coragem incomum como há muito não se via num líder político. Um meio infestado de políticos tipo vaselina. Com isso, passou a ser alvo de setores descontentes com suas declarações, praticamente os dois lados. Mas, preferiu correr todos os riscos, para tentar se consolidar nacionalmente, com posições firmes e personalidade.
Se vai conseguir seu objetivo, só o tempo dirá.
Episódio – Faz lembrar aquele jovem de 25 anos que, no início de 2015, assumiu o comando da CPI da Petrobrás, e protagonizou uma cena que ficou marcada na ocasião. Contrariado com algumas de suas decições, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) chegou a gritar que Motta era um “moleque”.
De imediato, tomou invertida de Hugo: “Vossa excelência me respeite. Cabelo branco não é sinônimo de respeito. Eu quero dizer a vossa excelência que eu não tenho medo de grito. Da terra de onde eu venho, homem não grita comigo.” Impôs respeito e seguiu no comando da CPI sem mais agressões.
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