Uma operação conduzida pelo Ministério Público do Trabalho, entre os dias 3 e 5 de fevereiro, resgatou 59 trabalhadores em condições consideradas análogas à escravidão, em obras da construção civil envolvendo pelo menos cinco construtoras, em João Pessoa e Cabedelo.
Segundo Igor Costa, procurador do Trabalho, os trabalhadores estavam alojados em locais superlotados, sem ventilação, higiene ou água filtrada, além de enfrentarem riscos de acidente, em obras inspecionadas no bairro de Manaíra, em João Pessoa, e nas praias do Poço e Ponta de Campina, no litoral de Cabedelo.
A ação foi realizada pelo Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho e Emprego, Ministério Público do Trabalho, Ministério Público Federal e Polícia Federal. O nome das empresas não foi divulgado.