O deputado-presidente Hugo Motta (Republicanos) segue nos holofotes da mídia. Durante sessão desta quarta-feira (19/02), na Câmara Federal, o parlamentar decidiu, como se diz, dar uma bronca, em deputados governistas e oposicionistas, por insistirem em conflitos na Casa.
E falou grosso: “Aqui não é o jardim da infância, nem muito menos um lugar para espetacularização que denigra a imagem desta Casa. Eu não aceito este tipo de comportamento.” E, de quebra, avisou que não é um “presidente frouxo” para tolerar excessos nos embates.
Pra entender – Tudo começou quando parlamentares da oposição, especialmente do PL, e do Governo, notadamente do PT, começaram, segundo a CNN, a protagonizar uma “guerra de placas”sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o ex-presidente Bolsonaro.
Naquele momento, a sessão estava sendo presidida pela deputada Delegada Katarina (PSD-SE), que precisou encerrar a sessão, para tentar conter os ânimos. Foi quando Hugo reassumiu a Presidência, e advertiu os contendores de que era preciso não transformarem a Casa num ringue.
Ao reassumir a Presidência, Hugo alertou: “Pedi para a Delegada Katarina, que é a terceira secretária da Mesa, vir a esta presidência presidir os trabalhos para evitar que nem um deputado do PT, nem um deputado do PL presidisse, diante do ambiente que estamos vivendo.”
Acrescentou Motta: “Mas, enquanto a Delegada esteve aqui, ela estava com toda a autoridade da Presidência da Casa para conduzir os trabalhos. Ninguém vai desrespeitar uma parlamentar ou qualquer parlamentar que esteja no exercício da presidência”.”
E arrematou: “Já estou avisando a partir de agora que essa será uma máxima. O parlamentar que estiver fora daquilo que o regimento rege, não permitiremos que permaneça em plenário.”
Guerra de placas – Durante a sessão, o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG) subiu à tribuna para defender Bolsonaro. Ele estava acompanhado de outros parlamentares, que seguravam placas com as frases “anistia já” e “perseguição política”.
Em seguida, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias (PT-RJ), subiu à tribuna acompanhado de governistas. Eles carregavam placas com as frases “sem anistia” e “Bolsonaro preso”, quando então, o confronto se instalou.