A Polícia Militar do Rio de Janeiro sinalizou a presença de mais de 400 mil pessoas, mas o algoritmo da USP indicou pouco mais de 18 mil manifestantes, no ato público realizado, neste domingo (16/03). na Praia de Copacabana, convocado pelo Pastor Silas Malafaia.
O evento reuniu, além do ex-presidente Bolsonaro, também governadores, senadores e deputados federais, e o mote foi a defesa da anistia para os envolvidos nos atos de 8 de Janeiro, em Brasília. Projeto que prevê a anistia tramita na Câmara dos Deputados.
A manifestação acontece dias (será 25 e 26 de março) antes ao julgamento da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, que irá decidir se acata ou não a denúncia da Procuradoria-Geral da República sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após a eleição de 2022.
“O que eles querem? É uma condenação. Se é 17 anos para as pessoas humildes (já condenadas), é para justificar 28 anos para mim. Não vou sair do Brasil. A minha vida estaria muito mais tranquila se eu estivesse ao lado deles”, disse Bolsonaro em sua fala.”
Dentre os governadores presentes, estavam Cláudio Castro (PL-RJ), Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP), Jorginho Mello (PL-SC) e Mauro Mendes (União-MT). Tarcísio defendeu a anistia, e disse que a condenação de Bolsnaro é por temor do presidente Lula perder a eleição de 2026.
Silas Malafaia abriu fogo contra o ministro Alexandre de Moraes (STF): “Nós estamos falando em anistia, mas você precisa entender por que essas pessoas estão presas. Eu vou fazer aqui declarações fortes e vou provar, porque eu não vim aqui para fazer acusação leviana, então eu vou fazer uma declaração e vou provar a minha declaração. O ministro Alexandre de Moraes é um criminoso.”
Projeto – O projeto de Anistia já passou pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, mas o então presidente Arthur Lira havia determinado a criação de uma outra comissão especial para apreciar o documento.
Durante o ato público deste domingo, o deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) avisou que irá entrar com um pedido de urgência para votação do projeto, alegando já ter o apoio de mais de 270 deputados.
Indagado sobre a tramitação do projeto, o deputado-presidente Hugo Motta afirmou que a tramitação do projeto vai depender de uma reuinião do colegiado de líderes. Se houver maioria, ele irá por em pauta.
