O cineasta Durval Leal, vez em quando, nos brinda com seus textos que nos causam, no mínimo, algum (bom) desconforto. São reflexões capaz de provocar militantes de um lado e de outro, ante a atual polarização ideológica em que se encontra o Brasil dos tempos atuais. Neste texto, um Durval indignado reclama uma atuação imparcial da Justiça para alcançar todos, indistintamente, que cometeram ilícitos, sobretudo com os recursos público. Confíra íntegra.
Sou um Mané?! Porque quero Bolsonaro preso por golpe e roubo, sem anistia; Lula preso e devolvendo todo dinheiro público que roubou, com os comparsas dinheiro do Petrolão e do Mensalão; Sergio Moro preso por manipular o poder Judiciário, Deltan Dalanhol por manipulação do Ministério Público. E todos envolvidos em escândalos Senadores, Deputados, Ministros do STF, STJ e TCU, Juízes, Promotores e comparsas nos crimes. Sou um Mané visionário.
Mas já sou para a esquerda e para a direita, um Zé Mané, um cachorro que corre atrás do próprio rabo. Uns declamam que um ser sem partidos, é mais que Mané Zé é um fascista da extrema direita da esquerda ditatorial, um pseudo apartidário de partidos obtusos anarquico, é um pretenso intelectual frustado.
Hoje próximo de fechar um ciclo e completar 62 anos, faço uma reflexão, faço análises críticas ao vento, com tempo, eu sinceramente sou O Mané.
Aos 23 anos, no meu primeiro emprego doava, em dinheiro, 10% do meu salário ao PT, para se estruturar, acreditava que havia uma mudança que um sindicalista homem do povo, vindo de Garanhuns poderia um dia mudar a República dos filhinhos de papai, dos abnegados pais: Sarney, Tancredo, Fernando Henrique, Collor, e mais todos os políticos do Senado e da Câmara Federal, ungidos por votos de Manés, o povo brasileiro.
Ainda hoje um bocado de Manés acreditam em Mito e fazem o L, gritam, choram e defedem seres misóginos, ladrões contumazes pessoas humanas mais asquerosas que existiram, O Bozo e LuLa, para comprovar basta dedicar cinco minutos do seu tempo e ouvi-lo em seus raciocínios clamando os seus ditames e ou nas delações dos réus conversos do Petrolão e Mensalão.
Me sinto Mané porque um dia saí as ruas gritando, agitando bandeiras e cantando Lula Lá, Luiz Inácio falou… cantava os Paralamas do sucesso, os 534 picaretas, corruptos, essa era a esperança de uma massa de Manés.
Ao se tornar presidente aquele rapaz nordestino, 35 anos depois com ajuda dos seus comparsas fez o Mensalão, Petrolão e outros, roubaram, por graça e obras do destino, nomeou “doutos” para o STF, que não são Manés, são senhores de casta, que tem uma espada e uma balança na mão, que pesa apenas para um lado, basta ver, as últimas decisões da togas ao protegerem os corruptos lavajatistas, réus confessos.
No Brasil, essa casta não é incriminada de nada, ela não é presa oposentam-se, alguns vendem sentenças, e ainda levam penduricalhos, acordado com os pares do CNJ, coitados recebem até 150 vezes o salário de um mísero Mané, que ganha um salário mínimo, mas a casta diz assoberbada de trabalho.
Espero não ser preso como um Mané por expressar o que penso no livre arbítrio nem de direita ou esquerda, apenas ser um Zé Mané do povo que teve a tristeza de aprender a ler.
Sou um Mané anarquista agnostico, graças a Deus.
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