A iminente filiação da senadora Daniella Ribeiro ao Progressistas, como esperado, parece desequilibrar o jogo de forças com o União Brasil, quanto ao comando da futura federação dos dois partido na Paraíba. Esse é o entendimento do deputado Mersinho Lucena.
Aponta o deputado: “Com a filiação da senadora, teremos dois deputados federais, e uma senadora. Já o União Brasil conta com o deputado federal Damião Feliciano e o senador Efraim Filho. A federação entende que o grupo com maior representatividade no Congresso deve comandar a estrutura no Estado.”
“Não tenho nenhuma dúvida de que, caso a federação se concretize nacionalmente, caberá ao Progressistas definir os rumos políticos de 2026 aqui no Estado. Estar em lados opostos atualmente não impede que o senador Efraim seja muito bem-vindo à federação”, pontuou.
Pelas contas de Mersinho, tendo dois deputados federais (ele próprio e Aguinaldo Ribeiro) mais uma senadora, além de um vice-governador (Lucas Ribeiro), o Progressistas passa a ter maior envergadura contra o União Brasil de Efraim Filho, que tem apenas um senador (o próprio) e um deputado federal, Damião Feliciano.
Mersinho também fez uma revelação surpreendente: “Um dos critérios da federação é que, havendo um governador no cargo, ele terá direito natural à reeleição. Isso pode favorecer Lucas Ribeiro, caso João Azevêdo decida disputar o Senado.” Num cenário em que o prefeito Cícero Lucena também estaria no páreo.
