Caso Ipep: RC corta vale-refeição e fecha assistência a servidores
O IASS, antigo Ipep, é só problema. Após as revelações da presidente do sindicato da categoria, Tânia Bezerra, dando conta da morte de 18 servidores (bit.ly/13r1Ygm ) desde que o Governo RC cortou, drasticamente seus salários, vários outros funcionários procuraram o Blog para denunciar mais descasos no órgão. Por exemplo: há mais de três meses, a presidente Maria da Luz suspendeu o vale-refeição dos servidores.
Outra: a ambulância e todos os demais veículos do Instituto que atendiam aos servidores estão quebrados, “desde o ano passado”. “No Ipep, só funciona mesmo o carro da presidente, os demais estão encostados por falta de manutenção”, diz Tânia. Mais outra: os serviços de enfermagem, pequenas cirurgias e odontologia estão fechados, há mais de um ano.
Um resumo da realidade do IASS, ou Ipep, que deveria está operando a pleno vapor para dar a assistência que os servidores tanto precisam, “especialmente depois do corte salarial que foi imposto, de forma ilegal e desumana por parte desse governador que, pelo visto, não está nem ai para a situação dos servidores, nem com respeito àqueles que morreram e vão continuar morrendo em seu Governo”.
Esses setores que se encontram parados foram interditados, após a Vigilância Sanitária constatar as péssimas condições de funcionamento, inclusive porque um dos setores mais vitais para a área de saúde, como a esterilização, não vinha mais funcionando, e os aparelhos utilizados para atender aos pacientes não eram mais esterilizados.
“Além do mais”, pontua Tânia, “os banheiros se encontram em situação lastimável, a maior fedentina, assim como setor de lavanderia, que não tinha mais como funcionar tal o estado de abandono”. Segundo a presidente do sindicato, “apesar de todos os apelos dos servidores, inclusive até de alguns deputados, o Governo simplesmente não dá a mínima”.
“O governador Ricardo Coutinho, com esse descaso em relação ao Ipep, está não só prejudicando o servidor do IPEP, como todo o funcionário do estado, que depende de tratamento médico-odontológico, pois infelizmente não tem condições de estar pagando um plano de saúde”, conclui a presidente do Sindicato.