Em seu comentário, o professor Emir Candeia reflete sobre a questão da liberdade de expressão e do discurso político em tempos de contencioso entre o presidente Trump e o presidente Lula, muito menos em torno das tarifas de 50%, e muito mais por questões ideológicas. “A contradição é gritante: enquanto esse Governo gasta como se houvesse um cartão de crédito ilimitado, alimentado por uma fábrica de dinheiro imaginária, se recusa a olhar para o custo dessa festa”, pontua. Confira íntegra…
O Governo desse País vive uma contradição que salta aos olhos de qualquer cidadão atento: dentro de casa, defende e pratica uma política de taxação contínua — Recentemente neste País, o Governo fez uma feroz batalha para impor o IOF sobre o chamado , mesmo contra a vontade do Congresso. Mas quando esse País é ameaçado por taxações externas, o discurso muda: de defensor de tributos, o Presidente deste País vira crítico da taxação, indignado com tarifas internacionais que afetam nossos produtos.
É como se o governo dissesse: “Taxar o povo de meu pais pode, taxar o pais, não!” — uma inversão moral curiosa, para não dizer hipócrita.
A contradição é gritante: enquanto esse Governo gasta como se houvesse um cartão de crédito ilimitado, alimentado por uma fábrica de dinheiro imaginária, se recusa a olhar para o custo dessa festa. O discurso oficial prega mais Estado, mais programas, mais presença estatal — como se tudo isso não tivesse um preço. E quando surge a pergunta inevitável — quem vai pagar por isso? — a resposta é sempre a mesma: o contribuinte. Ou seja, mais impostos, mais taxação.
A lógica é perversa: produz-se menos, gasta-se mais, e transfere-se a conta para o cidadão. É a velha receita do fracasso embalada em promessas sociais.
Pior ainda é ver esse mesmo governo se irritar quando um País estrangeiro ameaça taxar nossos produtos — como fez o presidente Donald Trump. A narrativa muda: aí a taxação vira “injustiça”, “ameaça à soberania”, “protecionismo cruel”. Mas quando é o povo do pais é quem paga mais caro por energia, combustíveis, crédito e consumo, aí chamam isso de “justiça fiscal” ou “equilíbrio de contas”.
Essa seletividade moral é insustentável. Ou se reconhece que tributo demais sufoca qualquer economia — seja aqui ou lá fora — ou se admite que a única coerência nesse modelo é manter o povo deste pais como o pagador de todos os erros de gestão.
Não há almoço grátis. E a conta está chegando para quem menos pode pagar.
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Minha intenção é apenas compartilhar ideias, reflexões e opiniões de forma respeitosa e consciente — sem ferir regras ou despertar interpretações maliciosas. Agradeço a compreensão de todos e peço que fiquem atentos à importância da liberdade de expressão e ao risco que certas práticas de denúncia indevida representam para o debate livre e democrático.
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