
A Paraíba perdeu nesta sexta-feira (19/09), um de suas mais notáveis personalidades. Mário Silveira foi, ao seu tempo, uma das principais cabeças pensantes do Estado.
Conhecido pelo voluntarismo, o economista, que foi perseguido na Diratura Militar, chegou a presidir o Banco do Brasil e marcou sua atuação com um ideário à linha de Celso Furtado.
Foi deputado estadual por três mandados e secretário de Planejamento da Paraíba, nos Governos Mariz e Maranhão. Atribui-se a Mário, inclusive, grande parte da vitória de Maranhão nas célebres convenções do MDB em 1998, contra o então senador Ronaldo Cunha Lima. No fim, Maranhão foi reeleito.
Sua atuação também se estendeu ao campo da agropecuária, e foi o grande responsável, inclusive, por introduzir raças sul-africanas e promover o melhoramento dos rebanhos de caprinos e ovinos do Estado.
Mário integra com folga a galeria dos grandes que fizeram a Paraíba das últimas décadas, e deixa um legado especialmente de ética, decoro na condução dos negócios públicos, ombridade e inventividade.