O ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD) tem sinalizado manter sua candidatura ao Governo, mas admite compor como vice, caso suas ideias sejam acatadas num projeto amplo de aliança. E, a preço de hoje, mantém parceria com os senadores Efraim Filho (UP), que apoia Bolsonaro (seja quem for), e Veneziano Vital do Rego (MDB), que segue na base do presidente Lula.
Pontua Pedro: “O que eu quero não é um compromisso comigo, mas um compromisso com um conjunto de ideias. Vivemos um cenário que se mantém passivo diante de um modelo corrompido por dentro. Eu não funciono assim, quero fortalecer um movimento.” E adverte: “Não colocarei um prazo fatal, mas é importante que tenhamos essa decisão o quanto antes. De minha parte, haverá esse esforço.”
Quanto às alianças: “Efraim foi meu parceiro de chapa em 2022. Naquele pleito, vencemos o Governo no campo da oposição e seguimos marchando juntos para fortalecer esse espaço. Também temos parceria com o senador Veneziano, e mantenho a reciprocidade política com ambos.” Com um detalhe: “Veneziano apoia Lula, Efraim se aproxima de Bolsonaro, mas eu não sou nem um nem outro.”
Quanto ao prefeito Cícero Lucena que, recentemente, deixou o Progressistas, Pedro avalia com cautela, e revelou que ainda não houve um diálogo mais firme com o prefeito, mas considera relevante sua desfiliação, e que é prudente esperar se isto significa um distanciamento do governador João Azevêdo (PSB), contra quem faz oposição.
