SEGUE O JOGO Um ciclo se encerra com prisão de Bolsonaro e outro se inicia para a disputa de 2026

A prisão em definitivo do ex-presidente Bolsonaro encerra, meu caro Paiakan, um ciclo da política brasileira, iniciado desde as últimas e conturbadas eleições. Bolsonaro vai passar a cumprir seus mais de 27 anos de prisão, em dependências da Polícia Federal, e deverá cumprir pelo menos de seis a sete anos em regime fechado, de acordo com a decisão do ministro Alexandre de Moraes (Supremo Tribunal Federal).

A prisão tira, pelo menos em tese, o ex-presidente da disputa à Presidência em 2026. Algo, aliás, que já estava decidido desde a decretação de inelegibilidade por oito anos. Mas, seu fantasma seguirá permeando o debate político. Agora, inicia um novo ciclo, com a temporada de definição de um nome capaz de se apropriar do seu espólio político, com chances de entrar na disputa, provavelmente contra o presidente Lula.

No paralelo, contudo, uma outra arenga deverá prosseguir, porque voltou com força, inclusive impusionada pela prisão, a discussão sobre o projeto de Anistia ou, no pior das hipóteses, a tese da tal Dosimetria. Nos bastidores de Brasília, já se fala nas primeiras reuniões dos presidente Hugo Motta e Davi Alcolumbre, para encontrarem uma fórmula de levarem o caso à Câmara e Senado sem causar mais tantos traumas ao País.

De forma que, os próximos meses prometem, meu caro Paiakan.