
Não parece mais tão tranquilo para o senador Efraim Filho (UP) assumir o comando da federação do União Brasil com o Progressistas na Paraíba, como vinha parecendo ser. A mídia nacional começa a especular a possibilidade do senador deixar seu partido para poder ancorar sua candidatura ao Governo por outra legenda, sem riscos de sobressaltos mais adiante.
Segundo o portal Poder360, “aliados do Efraim afirmam que se não houver um recuo na decisão por parte da federação, o senador está decidido a deixar o União Brasil.” Neste caso, “o PL, do ex-presidente Jair Bolsonaro, é um dos possíveis destinos. Aliados apontam que o senador já foi procurado pelo partido de Valdemar Costa Neto para conversar sobre uma possível filiação.”
A questão crucial de Efraim é o timming para a disputa. Enquanto persiste a indefinição sobre quem assumirá o comando da federação, fica a dúvida sobre a sua candidatura. Permanecer por ser realmente um risco, porque há a possibilidade do deputado Aguinaldo Ribeiro assumir o controle da federação no Estado, para amparar a candidatura de seu sobrinho, o vice-governador Lucas Ribeiro.
Efraim é hoje um dos senadores mais relevantes hoje junto à cúpula do Senado, já que é muito próximo do presidente Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), além de ser presidente da Comissão Mista de Orçamento e líder do partido na Casa. Mas, a indefinição talvez esteja emperrando seu foguete, que deu partida mas não consegue entrar em órbita, de acordo com a última pesquisa Big Data.
Segundo os dados da última pesquisa sobre a disputa ao Governo, o prefeito Cícero Lucena (MDB) lidera com 31% para o governo do Estado. Já Lucas Ribeiro vem em segundo, 16%, à frente de Efraim Filho que está empatado com o ex-deputado Pedro Cunha Lima (PSD), ambos 13%. A avaliação é que a indefinição estaria prejudicando seu desempenho na pré-campanha.