O estranho voto da mulher do candidato
O juiz Antônio Pinto Sobrinho presidia as eleições de 92, em São José de Piranhas, quando foi procurado por um candidato a vereador, dizendo-se fraudado na apuração.
O candidato: “Doutor juiz, nesta seção votam minha mulher e eu, mas apareceu apenas um voto.” O juiz concordou com a reclamação e mandou recontar, mas novamente só dava um voto.
Diante da renitência do candidato, o juiz mandou buscar sua esposa em casa, com os documentos para testemunhar sobre a fraude. Quando ela chegou ao local da apuração, o juiz explicou o caso: “Se a senhora votou em seu marido, então o voto deveria estar na urna!” A mulher, dessas meio zangadas, disparou, olhando por esposo: “Mas tinha graça. Teus amigos, que te conhecem, não votaram em tu, imagina se eu, que te conheço, iria votar!”