Ex-deputado nega crime ambiental denunciado por promotora
O ex-deputado Ramalho Leite rebateu, junto ao Blog, decisão da promotora Miriam Pereira Vasconcelos, que mandou suspender as obras de um empreendimento em Bananeiras, sob suspeita de crime ambiental, com a destruição de um morro: “Não há dano ao meio ambiente, apenas o aproveitamento da margem de uma rodovia.”
Segundo Ramalho, “Esse morro é resíduo da estrada que o cortou há alguns anos para passar o Anel do Brejo. Está havendo uma interpretação equivocada do assunto.” E afiançou que a obra não tem apoio do Governo do Estado, conforme se especula na cidade: “Quem colocou o Governo no meio o fez apenas para despertar seu interesse de fiscal permanente de obras publicas.”
E arrematou: “Você está convidado a visitar a cidade e conhecer a área e verá que não há qualquer dano. Esclareço o assunto uma vez que o Município deu a licença para a obra e minha esposa era a prefeita. Quem está contra essa obra está contra o desenvolvimento da cidade, em que pese a precaução manifestada pelo MP, em sua função específica, tudo vai se esclarecer para o bem da cidade.”
Relatório recente da promotora Miriam, que é curadora do Meio Ambiente, chama a atenção para o crime ambiental, sob o pretexto da construção de um shopping que, na verdade, é um conjunto habitacional com uma galeria comercial, os responsáveis estão destruindo um morro inteiro, um grave prejuízo ambiental.
Em seu parecer, a promotora alerta para “grave infração administrativa (uma vez que tem apoio da Prefeitura) e, quiçá, até mesmo, crime ambiental” o desmanche de “área de relevante interesse ambiental, mais precisamente, na Estrada que liga a cidade de Bananeiras à de Solânea”. O desmanche do morro está sendo executado pela LTL Construções e Incorporações.
O empreendimento, o condomínio vertical Alto Serra e o Shopping da Serra estão sendo iniciados, conforme apurou a promotora, sem a existência de um Estudo de Impacto Ambiental e, ainda, “sem que o Município tenha concedido licenciamento ambiental a tal empreendimento”. Dai porque pede providências da Prefeitura. Mais em bit.ly/118IPKU