Médicos ameaçam parar por atraso de salários
Segue a crise na Maternidade Peregrino Filho, em Patos. Recentemente, após várias denúncias, o Governo do Estado rescindiu o contrato de terceirização com a empresa Fibra e, de imediato, celebrou outro com a Ong Gerir. Mas, os problemas não acabaram. Os médicos estão ameaçando cruzar os braços por falta de pagamento de seus salários.
O calote vem desde o mês passado. Nesta quinta (dia 27), após várias tentativas para receber os salários atrasados, os médicos plantonistas decidiram emitir uma nota à Secretaria de Saúde, Ministério Público e CRM, em que fazem uma advertência: irão cruzar os braços, caso até a próxima segunda-feira (dia 1), os pagamentos não sejam regularizados.
Pelo visto, pelo menos para o Governo Ricardo Coutinho, não tem funcionado a onda de protestos que pede mais investimentos em saúde e educação. No caso de Patos, a situação é cada vez mais grave. Aliás, a crise da saúde na cidade já rendeu até boletim de ocorrência em delegacia de polícia.
Na nota, os médicos ainda explicitam: “A constante falta de matérias e medicamentos que prejudica o atendimento da população e que não foram assinadas as carteiras de trabalho de nenhum médico, como prometido com pagamento dos direitos trabalhistas aos médicos”, além dos constantes atrasos nos pagamentos dos seus salários, pela Fibra e, agora, pela Gerir.
Os médicos solicitam providências urgentes, tanto em relação à falta de medicamentos, quanto ao atraso de seus pagamentos e regularização de seus contratos. Então, fazer uma advertência: “Caso não sejam atendidas as reinvindicações, haverá saída dos médicos plantonistas em três dias a partir da entrega deste documento na direção da maternidade.”
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