MD não sai nem do papel: PMN anuncia fim da fusão com PPS
Coube à presidente do PMN na Paraíba, Lídia Moura, explicitar as razões que inviabilizaram a fusão do seu partido com o PPS, para a formação do MD. Lídia acusa o PPS de atrasar o envio da documentação necessária à fusão ao TSE e também contesta posições da legenda para a reforma política, como o fim das coligações proporcionais.
“Então, as nossas diferenças foram se acentuando. O fim das coligações alija do processo os pequenos partidos, e nós somos contra, além do financiamento público de campanhas. Pelo que defendeu o PPS, o bolo de distribuição asseguraria aos pequenos um financiamento de R$ 400 mil para candidatos a deputados federais, enquanto partidos maiores teriam R$ 27 milhões do bolo”, adiantou.
Lídia também condenou a “postura equivocada no PPS nos Estados onde o PMN iria comandar o partido, um equívoco lamentável, porque onde o PPS iria comandar, nós do PMN honramos o acordo, então nós consideramos inadmissível essa tentativa do PPS nos incorporar, quando o acordo era de fusão, então o MD não será mais criado”.
O deputado Major Fábio, que estava com um pé no MD, também confirmou o fim da fusão e, portanto, da criação do partido: “Lamentamos que não tenha dado certo, mas devo revelar que estou em entendimento com outros partidos para manter minha candidatura por uma outra legenda. O certo é que meu projeto de ser candidato está mantido.”
No próximo dia 28 de julho haverá uma convenção em São Paulo, quando os dois partidos deverão oficializar o fim dos entendimentos para o processo de fusão.