Bancada do barulho: secretários candidatos de RC se estranham antes de serem eleitos

Pelo visto a união não será o forte do que pode vir a pretensa bancada de deputados estaduais, que o governador Ricardo Coutinho ainda pretende eleger em 2014. O tempo é frio na Paraíba, mas a temperatura está elevada entre alguns secretários como Aracilba Rocha (Finanças) e Estelizabel Bezerra (Comunicação).

Ou entre Aracilba e o polivalente Ricardo Barbosa (PAC e Suplan). A crônica de bastidores sinaliza para ferrenhos estranhamentos, alguns públicos, entre alguns desses personagens que, por coincidência, são os nomes preferenciais com os quais o governador trabalha para eleger uma bancada confiável de deputados estaduais em 2014.

Há poucos dias, o jornalista Marcone Ferreira apurou uma escaramuça pública Aracilba e Estela, no dia em que o jogador Hulk foi homenageado em Palácio. Começou quando um credor cobrou de Estelizabel o pagamento de faturas atrasadas. Sem ver que Aracilba estava logo atrás, a secretária de Comunicação disse que a culpa era das Finanças.

O tempo fechou. E, enquanto o governador se esfalfava para angariar simpatias públicas, na homenagem a Hulk, as duas secretárias discutiam asperamente. Não se sabe o desfecho do embate, mas pelo semblante que as duas exibiam após o fight, o clima não foi dos melhores nos octógonos do Salão Nobre do Palácio da Redenção.

Aliás, semblante desanimado, apurou Ferreira, também ostentava Ricardo Barbosa, há poucos dias em Campina Grande, depois de uma refrega, aparentemente nos bastidores, com a dama de ferro Aracilba. E, se Estelizabel foi amparada pelo governador, mesmo comportamento não teve RC em relação a Barbosa, que ficou órfão. Pelo menos nessa.

Os três e mais o radialista Fabiano Gomes, como já amplamente noticiado, são as apostas diretas do governador RC para formar uma bancada pessoal na Assembleia, em 2014. Vários gestores que apoiam a reeleição do governador têm verbalizado parceria com um os quatro candidatos oficiais in pectoris.

Pelo sim, pelo não, convêm não convidar todos eles para a próxima reunião do orçamento participativo, ou democrático, como se queira. Pode ser que a emenda se quebre, antes do soneto…