A lógica de um adesista juramentado
O deputado Paulo Montenegro, de Piancó, era assumidamente governista, em qualquer governo. Dizia: “Se há um governo, eu sou a favor.” Comportamente, aliás, muito imitado por certos parlamentares da atualidade.
Certo dia, na Assembléia, e após aderir imediatamente a Ernani Sátyro, um jornalista indagou: “O senhor já gosta de mudar de lado, não é deputado?”
Montenegro: “Pelo contrário, meu amigo. Se nós temos um candidato e ele não consegue ganhar, eu não tenho culpa. Eu continuo do lado do governo. Quem muda de lado é quem não se elege governo!”