No final de semana, Carlos Bolsonaro abriu fogo contra “governadores da direita” que, segundo ele, agem “como ratos”, se escondendo enquanto, segundo ele, deveria estar na defesa do ex-presidente Bolsonaro e dos condenados do 8 de Janeiro, além de estarem enfrentando o Supremo Tribunal Federal.
Bem, o médico e ex-ministro Marcelo Queiroga, presidente estadual do PL, decidiu se associar ao filho de Bolsonaro: “É legítimo o direito de qualquer brasileiro, governadores, parlamentares ou cidadãos comuns, apresentar sua candidatura à Presidência da República. O que não se pode admitir é o bullying político e judicial contra Jair Bolsonaro, que, na prática, representa a voz de milhões de brasileiros.”
Em sua página do Instagram, Queiroga afirmou ainda: “Estamos diante de uma perseguição implacável, que salta aos olhos do mundo democrático. Bolsonaro vem sendo submetido a um verdadeiro juízo de exceção, algo expressamente vedado pela Constituição.”
E destacou alguns pontos do processo contra Bolsonaro: “Fatos que não podem ser ignorados: O processo contra Bolsonaro nasceu de um inquérito instaurado sem o aval da PGR, ferindo a titularidade constitucional do Ministério Público. O julgamento acontece no STF e não na primeira instância, em afronta ao princípio do juiz natural.”
E ainda: “Ministros diretamente questionados por sua imparcialidade (Dino, Zanin e Moraes) permanecem no julgamento, quando deveriam ser afastados. E, diferente da AP 470 (Mensalão), que foi julgada no Plenário, hoje se reduz a análise a uma Turma, onde as chances de divergência são mínimas e o direito de defesa é esvaziado.”
E arremata: “Tudo isso revela que não se trata apenas de um julgamento contra Bolsonaro, mas contra a soberania popular expressa nas urnas. Os verdadeiros democratas não podem aceitar esse processo viciado, a não ser que queiram, de fato, ver Bolsonaro fora do jogo político. Estamos juntos, Carlos Bolsonaro.”