ACABOU NO TAPETÃO O curioso caso da cidade que teve os dois candidatos impugnados, não terá posse e deverá realizar novas eleições
O entendimento do ministro Luís Felipe Salomão (Tribunal Superior Eleitoral) é que o prefeito Allan Seixas (Cachoeira dos Índios), do PSB, já foi reeleito e não poderia pleitear um novo mandato. Allan obteve, nas últimas eleições, com 3.150 votos (52,26%), contra 2.878 sufrágios (47,74%) dados à Quinha Moura (PP). Mas, não valeu…
A decisão de indeferimento da candidatura de Allan foi publicada na última sexta-f (dia 18). O entendimento do ministro-relator é de que Allan iria para um terceiro mandato. Com a decisão, os votos de Allan tornam-se nulos. O prefeito ainda poderá recorrer, mas é com chances bem reduzidas.
Com isso, ele não deve ser empossado em 1º de janeiro de 2021. Mas, a segunda colocada, Quinha Moura, também não deve tomar posse. Ela também foi impugnada e, com isso, a cidade não deverá ter prefeito efetivo, e convocar novas eleições. Até a realização do novo pleito, o presidente da Câmara Municipal deve assumir o posto.
Pra entender – Allan foi vice-prefeito entre 2013 e 2016 e chegou a assumir a prefeitura, de 31 de agosto e 8 de setembro de 2016, quando o prefeito titular se licenciou. O ministro entendeu que, ao assumir, caracterizou o mandato de prefeito. Depois, Allan ele foi eleito prefeito para o mandato entre 2017 e 2020 e agora reeleito.