Advogada lembra os cinco anos do assassinato de Bruno Ernesto, associa caso ao Jampa Digital e faz novas revelações
Há cinco anos, o jovem Bruno Ernesto do Rego Moraes era assassinado em circunstâncias misteriosas. O inquérito policial, que ocorreu em tempo recorde, concluiu por latrocínio. Os bandidos foram presos. Mas, por uma razão insondável, a Polícia não esclareceu à época a quem pertenciam a arma e as balas do crime. Só recentemente, por iniciativa da família, o mistério foi desfeito.
A arma foi adquirida pela Secretaria de Segurança Pública, enquanto as balas usadas no assassinato pertenciam à Secretaria de Administração Penitenciária. Mas, até o momento, o Governo do Estado não se manifestou sobre o fato, levantando ainda mais suspeitas sobre as circunstâncias do crime. Há uma corrente, dentro da própria Polícia, que cogita a possibilidade de ter havido execução.
A advogado Laura Berquó publicou em seu Blog, nesta terça-feira (dia 8), uma postagem em que tece comentários sobre o crime, associa ao escândalo do Jampa Digital e faz bombásticas revelações:
CONFIRA TRECHO DE SUA POSTAGEM SOBRE O CASO…
“Faz cinco anos que assassinaram Bruno Ernesto do Rêgo Moraes com uma arma acautelada a PM da Paraíba e com munição da SEAP. O Secretário da SEAP parece que já indicou dois nomes para pagar a conta como os responsáveis pela retirada das munições, sendo que não aparece o nome do ex-assessor pessoal do Governador que segundo um ex-secretário me informou (não só a mim, mas a jornalistas) seria o responsável pela retirada das munições.
Uma das pessoas pega para Cristo seria uma agente que quando eu estava no CEDHPB (Conselho Estadual dos Direitos Humanos da Paraíba) me procurou para relatar a perseguição que sofria de Delegados, sendo um deles o Del. Marcos Paulo Vilela, que também perseguiu Sebastian Ribeiro Coutinho, assassinado por queima de arquivo, assim como Bruno Ernesto.
O PM conhecido como Cabelinho (ou Cabelo) responsável pela arma, apesar de ter se desfeito dela, até agora não aparece em inquérito policial devendo na minha opinião ser instaurado um inquérito suplementar para investigar inclusive de onde teriam sido feitos os contatos que teria partido de um outro PM parente de Diego Lima e a pedido deste, que está me processando inclusive porque pensa que vou voltar atrás no que digo. Esse PM, parente de Diego inclusive, é famoso por ameaçar blogueiros como no caso de Dércio Alcântara.
Não adianta arranjar pessoas para pagar de Cristo, até porque sou (procurada quando estava como Conselheira) uma das testemunhas que uma das apontadas sofria vinda de delegados que segundo ela “são protegidos de Claudio Lima” (sic). Pois, acho coincidência demais pegar uma agente que já está queimada devido ao fato de que certos delegados na Paraíba só perseguem e prendem quem é do interesse deles.
Filhos de Secretários que traficam a vontade são soltos com um simples telefonema ainda que presos em flagrante. O que mais intriga no caso Bruno Ernesto é saber o porquê uma deputada (?), um Procurador (?), um parente (?) e o Grande Senhor da Paraíba (?) comemoraram o telefonema recebido para confirmar o assassinato de Bruno Ernesto com bastante vinho e a esperança de que fosse sepultado a roubalheira do Jampa Digital.”
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