Afinal, a CPI do Feminicídio vai ou não convocar Pâmela, Inês e Laura para prestar depoimentos?
A Assembleia instalou, há poucos dias, a CPI do Femincídio, atendendo uma iniciativa da deputada Cida Ramos. Logo após a instalação, Cida anunciou que irá convocar várias mulheres e potenciais vítimas para depor. A ideia, segundo a deputada, é denunciar e investigar os crimes cometidos contra as mulheres na Paraíba, um dos Estados com maior índice de violência contra a mulher.
O detalhe é, pelo menos até o momento, alguns mulheres como a ex-primeira-dama Pâmela Bório, a advogada Laura Berquó e a servidores Inês Ernesto do Rego Moraes (mãe de Bruno Ernesto), aparentemente não serão convocadas. Pâmela, como se sabe, foi espancada dentro da Granja Santana. Laura tem sofrido toda sorte de agressões morais na Internet e outras perseguições.
E Inês, como é notório, tem sido um símbolo do sofrimento de uma mulher que enfrenta todas as adversidades e certas autoridades para tentar esclarecer e elucidar o assassinato de seu filho. Em comum, o fato de serem mulheres perseguidas por setores do poder. Espera-se que a CPI, sem prejuízo de convocar outras mulheres vítimas de violência no Estado, não se esquive de ouvir Pâmela, Laura e Inês.