Agora é no atacado: bandidos explodem mais três caixas nesta madrugada
Na Paraíba ação de bandidos para assaltar e explodir bancos e caixas eletrônicos agora é no atacado. Somente na madrugada desta quinta-feira (dia 5), foram três ocorrências. Bandidos assaltaram agências bancárias em Salgado de São Felix (87 Km de João Pessoa) e Olivedos (205 Km) e, de quebra, os assaltantes explodiram o caixa eletrônico da Faculdade Asper, em João Pessoa.
Na Capital, um bando “fortemente armado” invadiu as dependências, fez o vigilante de refém e, com auxílio de um maçarico, arrombaram o caixa eletrônico, levando todo o dinheiro que havia no equipamento. A polícia foi acionado após os bandidos deixarem o local, mas ninguém foi detido. A ação revela a audácia dos marginais, que tem atuado com desenvoltura no Estado.
Já são seis ocorrências em apenas uma semana. Na terça (dia 3), os bandidos agiram num caixa eletrônico em Boqueirão. Na quarta, Lagoa Seca e Alagoa Nova. Nesta quinta, Salgado de São Félix, Olivedos e João Pessoa (Faculdade Asper). No ano, as estatísticas do Sindicato dos Bancários da Paraíba apontam para 32 ocorrências. O que dá a média de um assalto a banco a cada dois dias e meio.
Números – O número (mais em http://goo.gl/fL17q0) supera as ocorrências verificadas no mesmo período do ano passado, numa indicação de que o ano de 2015 pode ser marcado precisamente pelos seus registros de violência, além inclusive dos assaltos a bancos. Como se sabe, nos dois primeiros meses do ano, foram registrados mais 300 assassinatos, um recorde muito preocupante.
Dados do Sindicato dos Bancários revelam que as explosões a bancos e caixas eletrônicos já haviam crescido 9,3% nos em 2014 no Estado, no comparativo com igual período do ano anterior. E para 2015, a julgar pela escalada crescente de novas ocorrências, esse números deverão aumentar ainda mais.
A Paraíba encerrou o ano de 2014 com o registro de 116 assaltos a bancos, com 53 explosões a agências. Deu aproximadamente uma ocorrência a cada três dias. Um recorde negativo para o Estado. O ano de 2015 inicia com números ainda mais preocupantes.