ÁGUA E ÓLEO – PT se divide entre apoiar ou não a chapa do PSB com participação de “golpistas”
É evidente a rejeição do PT em relação às alianças que o PSB vem costurando com a pré-candidatura de João Azevedo. Especialmente com o DEM de Efraim Morais. Há poucos dias, o presidente do partido, Jackson Macedo, atirou pesado, afirmando a impossibilidade do partido compor uma chapa com Efraim. O deputado Efraim Filho respondeu rápido, dizendo que os incomodados devem se retirar.
No final de semana, foi a vez do deputado Anísio Maia, conhecido pelo temperamento mais agressivo, alertar que “água e óleo não se misturam”, e chegou a traçar um paralelo com o que ocorreu na reeleição de Dilma Rousseff, quando “ela compôs com todo tipo de políticos, os mesmos que, depois, tramaram pelo seu impeachment”. Esse é o clima da fritura segue pautando a aliança de PT e PSB.
Uma ala do partido já defende, abertamente, lançamento de chapa própria, apesar da orientação da Direção Nacional, que aconselha alinhamento com o PSB do governador Ricardo Coutinho, pela reação ao impeachment de Dilma e defesa de Lula. Outra facção, liderada pelo deputado Luís Couto, prega a aliança com o PSB, independente das forças que estejam apoiando João Azevedo.
Ou seja, tudo normal no PT. Dividido, como em outras eleições. Como a água e óleo a que se refere o deputado Anísio sejam suas alas internas.