AO PEDIR ABSOLVIÇÃO… Por que Padre Egídio incluiu governador, deputado, secretários e ate arcebispo em rol de testemunhas?
O Padre Egídio surpreendeu a praça com o recurso protocolado por seus advogados. Sua defesa solicitou à 4ª Vara Criminal de João Pessoa (juiz José Guedes), o testemunho de nada menos que 36 pessoas no processo em que é acusado pelo Gaeco (Ministério Público) de desviar pelo menos 140 milhões do Hospital Padre Zé.
A surpresa veio por conta dos personagens citados como testemunhas por seus advogados: o governador João Azevêdo, o presidente da Assembleia, deputado Adriano Galdino, além dos secretários Tibério Limeira (Administração), Pollyanna Dutra (Desenvolvimento Humano), Jhonny Bezerra (Saúde), e Luis Ferreira Filho (Saúde, João Pessoa), afora o arcebispo da Paraíba, Dom Delson e vários padres e monsenhores.
Também citado como testemunha Sanuel Rodrigues, que fazia parte do departamento de Tecnologia da Informação do Hospital Padre Zé, e foi dispensado por justa causa, no início de setembro, denunciado por Egídio de ter vendido celulares da Instituição, que foram doados pela Receita Federal.
Em seu recurso, Padre Egídio pede a rejeição da denúncia do Gaeco, alegando “ausência de justa causa para início da ação penal”. Diante do peticionamento do recurso, caberá à Justiça deliberar quanto a solicitação.
Mas, ficou a dúvida: por que Padre Egídio envolveu tantas autoridades no rol de testemunhas, em que pede sua absolvição?
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