
Logo após a aprovação, na Câmara Federal, do Projeto de Lei Antifacção, relatada pelo deputado Guilherme Derrite (UP-SP), o presidente Hugo Motta (Republicanos) criticou os parlamentares que votaram contra, advertindo que serão terão que se explicar perante a população. O projeto foi aprovado com 370 votos favoráveis e apenas 110 contrários. O presidente Lula orientou votar contra.
Da bancada da Paraíba, votaram sim: Aguinaldo Ribeiro (UP), Cabo Gilberto (PL), Damião Feliciano (UP), Mersinho Lucena (UP), Murilo Galdino (Republicanos), Romero Rodrigues (Podemos), Ruy Carneiro (Podemos), Wellington Roberto (PL) e Wilson Santiago (Republicanos). Votaram não: Gervásio Filho (PSB) e Luiz Couto (PT). Então, nesse caso, o recado vai pra Couto e Gervásio.
Motta elogiou a aprovação do projeto, na medida que estabelece uma legislação a “mais dura contra o crime organizado, como, por exemplo, a pena mínima de 20 aos de detenção, exigência de cumprimento de no mínimo 70% da pena para progressão, sem direito à visita íntima e gravação de todas as conversas com os advogados, entre outras medidas, para envolvidos com o crime organizado.
E reiterou: “Quem votou contra tem que hoje dar a sua cara a tapa para dizer por que ficou contra a matéria e não ficar criando narrativas inverídicas. Porque o que nós fizemos foi endurecer o enfrentamento ao crime e nós vamos seguir assim. Aqueles que não tiveram coragem de votar a favor da proposta têm que se justificar hoje pela manhã porque ficaram contra aquilo que o povo brasileiro quer. Vão ter que se explicar ao povo.”