Esta terça-feira (02/09) foi de intensa movimentação em Brasília. Em meio ao início de julgamento do ex-presidente Bolsonaro, a federação União Progressista formalizou seu rompimento com o Governo Lula, determinando, inclusive, a entrega de cargos federais.
O agrupamento tem quatro ministros no Governo Lula, mas dois deles têm um prazo de 30 dias pra pedir exoneração: Celso Sabino (Turismo, União Brasil) e André Fufuca (Esporte, Progressistas). Dois outros, Waldez Góes (Ingtegração) e Frederico Siqueira (Comunicação) devem permanecer, porque foram indicados pelo senador Davi Alcolumbre (AP).
Da Paraíba, o rompimento teve apoio explícito do senador Efraim Filho, que, recentemente, já determinou que pessoas indicadas por ele para o Governo entregassem seus cargos. Em outra mão, o deputado Aguinaldo Ribeiro, aparentemente, não endossou o rompimento e deve se manter na base do petista, e deve preservar os cargos que indicou.
Mas, resta uma indagação: quem irá comandar a federação na Paraíba? Efraim, que assumiu oposição a Lula, ou Aguinaldo, que mantém alinhamento com o petista para 2026?