Associação denuncia “lei da mordaça” e perseguição do Governo RC a policial: “Girassol não é flor que se cheire”

A Assemp (Associação de Esposas, Mães e Pensionistas de PMs e BMs), através de sua presidente Zoraide Ferreira, emitiu nota nesta final de semana, denunciando que a “lei da mordaça” voltou à Paraíba, no Governo Ricardo Coutinho. Na nota, a entidade lamenta a perseguição exercida pelo Governo contra o Cabo Gilberto Silva, apenas por questionar as condições de trabalho dos policiais.

O Cabo Gilberto tem sido seguidamente processado pelo Governo do Estado, por externar sua opinião em relação a salários e tratamento dispensado pelo Comando da PM aos policiais militares. Gilberto é o policial mais processado por um mesmo Governo na História da Paraíba, com mais de uma dezena de processos.

Nesta terça (dia 17), por exemplo, o cabo estará novamente no banco dos réus, a partir de um IPM (Inquérito Policial Militar), enquadrado no art. 166, do Código Penal Militar, por uma entrevista concedida ao programa Intrometidos, em 12 de dezembro de 2016.

CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA “VOLTAMOS À LEI DA MORDAÇA”…
“Repudiamos veementemente a forma como o governo do “diálogo” que disse que acabaria com as perseguições no Estado da Paraíba, vem, através dos seus nomeados, perseguindo aqueles que cansados das injustiças buscam ainda os poucos meios de comunicações que lhes abrem as portas, bem como as redes sociais, mostrar a população brasileira que “girassol” não é flor que se cheire.

Exemplo este está demonstrado na busca frenética do atual governo do Estado, através do Comandante Geral da Polícia Militar da Paraíba, em amordaçar o Cabo Gilberto Silva, policial militar da ativa que tem pai militar inativo, que bravamente vem lutando por direitos igualitários em favor das categorias PM e BM, mesmo com risco iminente de sua expulsão das fileiras da Polícia Militar, que a nosso ver esse é o intuito por parte do Comando que determina constantes aberturas de procedimentos em seu desfavor, onde algum desses procedimentos tem avocação contrária do seu Comandante quando é opinado pelo arquivamento, por entendimento do Presidente do feito.
Acreditamos na maioria dos homens e mulheres de bem que fazem os quadros da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros da Paraíba, em destaque aos senhores e senhoras dos quadros de oficiais que são responsáveis legais por procedimentos de relevância, bem como acreditamos piamente na Justiça Militar deste Estado, através dos seus membros, que com certeza, com o senso de justiça que lhes são peculiares, irão pugnar pela absolvição do Cabo Gilberto Silva, que única e exclusivamente, dentro do respeito as autoridades constituídas do nosso Estado, simplesmente clamou por direitos igualitários a todos que fazem a Segurança Pública do nosso Estado.”