Associação denuncia perseguição do Governo a oficiais não submissos e pede auditoria na PM e Corpo de Bombeiros
A Assemp (Associação das Esposas, Mães e Pensionistas da PM) emitiu nota, neste final de semana, denunciando novas perseguições contra oficiais da Polícia Militar, que “não rezam por sua cartilha, ou quem ousa de qualquer forma contrariar”. Segundo Zoraide Gouveia, a “vítima” mais recente foi o Coronel Jarlon, exonerado da Ouvidoria da PM.
Segundo a presidente da Assemp, a partir dessa exoneração, o oficial “irá padecer nos corredores dos “esquecidos” do Governo e do Comandante Geral da Corporação”. O coronel “sequer, foi avisado que que perdera seu cargo”. Na nota, a Associação pede uma imediata “auditoria na Polícia e no Corpo de Bombeiros Militar do nosso Estado da Paraíba”.
CONFIRA A ÍNTEGRA DA NOTA…
“Mais uma vez o Diário Oficial do nosso Estado da Paraíba, na edição de 02 de maio de 2018, mostra exonerações no que tange aos oficiais da Polícia Militar, algumas só danças de cadeiras, sendo que especificamente, no de hoje, não houve só mudanças de cadeiras, houve uma clara demonstração do atual (des)governo deste Estado, de que, quem não reza sobre sua cartilha, ou quem ousa de qualquer forma contrariá-la, será expurgado de qualquer cargo. Fato notório se vê na exoneração do Coronel Jarlon Cabral, que exercia o cargo de Ouvidor e hoje irá padecer nos corredores dos “esquecidos” do Governo e do Comandante Geral da Corporação.
Existia, em tempo pretérito, um entendimento do que alguns nos dizia sobre o nome NEGO, na nossa bandeira do Estado da Paraíba e isso nos traz a convicção de que essa palavra é realmente uma sigla, que tão bem adotou o atual governo como sendo: “Neste Estado Governo e Ordeno”, digo isso, por ser o atual governador, um líder de Estado que não cumpre as decisões judiciais e quando acossado por essas, busca de todas as formas posterga-las, simplesmente para ganhar tempo em desfavor dos menos favorecidos que são os funcionários públicos.
Voltemos aos nossos Policiais Militares, que ao longo desse, como já disse antes, (des)governo, vem passando e sofrendo perseguições através do seu Comandante Gerais, de alguns Comandantes Regionais, de Batalhões, de Unidades Especializadas e Companhias Independentes, onde alguns, mesmo não comparecendo em suas Unidades, chegam a receber, até oito horas, por plantões, muitas vezes não comparecidas em sua Unidade.
Outrora, em nota já divulgada, pedimos que as entidades representativas de Oficiais e Praças de Policiais e Bombeiros Militares, solicitassem do Ministério Público, já que a ASSEMP não pode fazê-la, por só representar Esposas, Mães e Pensionistas destes, que fosse feita uma Auditoria na Polícia Militar, onde hoje estendemos, ao Corpo de Bombeiros, no sentido que seja esclarecida por essas Corporações, através dos seus Comandantes Gerais, de que forma alguns dos seus membros estão recebendo suas diárias, plantões, PORs, ou quaisquer outras denominações que engordem seus vencimentos, principalmente em favor de um pequeno número de Oficiais que se deixam cegar por migalhas que lhes são oferecidas, onde poucos estão ganhando muito e muitos ganhando pouco.
De forma direcionada ao Corpo de Bombeiros, gostaríamos que essa Corporação, informasse de que forma estão sendo aplicadas a arrecadação do FUNESBOM, pois essa informação deve ser dada, nãos só aos seus membros, mas sim, aos que são obrigados a pagar por esse fundo, que são os contribuintes.
E por falar em fundo e em contribuintes, vamos falar do Fundo de Saúde da Polícia Militar, que é administrado pelo Comandante Geral da Corporação, onde gostaríamos que esse e as demais Associações representativas dos nossos maridos e filhos, que são fiscalizadoras desse Fundo de Saúde, a exemplo do Clube dos Oficiais, Associação dos Subtenentes e Sargentos, Cabos e Soldados, ou outras, expliquem aos seus associados, contribuintes, como é feita a distribuição desse fundo de saúde, composto na sua maioria por praças, bem como como se há uma equidade nesse atendimento e porque não vemos uma prestação de contas de sua arrecadação, constando receita e despesas nominal dos favorecidos.
Com a palavra o Sr. Comandante Geral e as Entidades Fiscalizadoras desse Fundo de Saúde!
Para finalizar, quero deixar o nosso alerta aos Oficiais e Praças PMs e BMs, ativos ou inativos e ainda as pensionistas destes:
Deixem de criticar as associações representativas, saiam de suas zonas de conforto, juntem a essas desde que essas lutem por direitos seus e de suas famílias, como bem dizemos que o direito dos nossos maridos e filhos, também não nossos, por isso solicitamos que as associações que os representam busquem por esses direito
Aos Senhores Oficiais, detentores de cargos ou funções, todos os senhores são vistos, recebem sua comendas, diárias ou outros penduricalhos, enquanto estão sendo subservientes, fora isso irão receber o mesmo tratamento que recebeu o Coronel Jarlon Cabral, que por vezes, sequer, foi avisado que que perdera seu cargo.
Acordem os senhores que hoje estão na atividade, não deixem se iludir pelas migalhas que lhes estão sendo oferecidas, pois amanhã lhe faltará o pão, como já falta na mesa da maioria dos nossos militares inativos e pensionistas, que hoje amargam a crueldade de um governo dito como socialista.
Senhores Oficiais e Praças das nossas Briosas Polícia e Corpo de Bombeiros Militar do nosso Estado da Paraíba, os senhores tem a oportunidade de reescrever a história de suas corporações, bastam pensar, não no agora, mas no seu futuro e no futuro de sua família.
Auditoria na Polícia e no Corpo de Bombeiros Militar do nosso Estado da Paraíba, é o que conclamamos.
Zoraide Gouveia Ferreira
Presidente da ASSEMP”