O deputado-presidente Hugo Motta (Republicanos) voltou a entrar na mira da mídia nacional. Um editorial do jornal O Estadão classifica Hugo como um oportunista. Segundo o texto, o paraibano não exerce liderança na Câmara e buscar compensar, o que o jornal chama de amadorismo, “com gestos oportunistas”.
Diz o editorial: “(Hugo Motta) É um deputado aquém do alto cargo que ocupa na República. Sem liderança sobre os pares e a reboque de forças políticas que o excedem em habilidade e influência, o sr. Motta parece querer compensar o amadorismo com gestos claramente oportunistas.”
E cita o caso mais recente, com a “aprovação do regime de urgência, previamente anunciado em suas redes sociais, para um projeto de lei que proíbe as companhias aéreas de cobrarem pelo transporte de bagagens de mão em voos nacionais e internacionais, iniciativa demagógica e, ademais, desprovida de urgência real”.
E ainda: “O presidente da Câmara, como é notório, está à procura de uma pauta que não apenas reverta a crise de imagem que se abateu sobre a Casa, como sublime as humilhações a que Motta, pessoalmente, tem sido submetido… a pressa em anunciar mais uma iniciativa “popular” é sintoma de um problema mais amplo: sua debilidade política.”
Por fim, o jornal arremata: “Enquanto Motta se ocupa em conquistar aplausos fáceis, a Câmara continua a se desmoralizar. A democracia representativa só perde quando suas instituições são comandadas por quem não tem estatura política para defendê-las.”
