Babel no TCE: Catão discorda de Artur no processo terceirização da Educação e diz que “é um risco”
Os conselheiros do Tribunal de Contas do Estado já não falam a mesma língua, especialmente quando o assunto é a… terceirização da Educação. Um dia após o conselheiro Artur Cunha Lima autorizar a realização do leilão das escolas estaduais para OS (Organizações Sociais), eis que Fernando Catão estranhou, publicamente, o processo: “Acho um risco!”
“O Governo do Estado contratar OS a seu bel-prazer, sem nenhum critério, ainda mais às vésperas de um ano eleitoral”, emendou Catão. Lembrou o conselheiro que o custo para a contratação das OSs será elevado e fez uma conta simples: como as OSs irão contratar professores e outros funcionários com carteira assinada, só ai vai ter um aumento de 37% com obrigações trabalhistas.
E lembrou como o próprio governador Ricardo Coutinho revelou, em entrevista à Imprensa, que haverá a contratação de pelo menos 17 mil funcionários pelas OSs. Artur insiste que o Estado terá um alívio de até R$ 30 milhões terceirizando a Educação com as Organizações Sociais. Donde se presume que o Governo conseguiu estabelecer uma torre de Babel dentro do TCE, com seu leilão das escolas estaduais.