Barbosa nega pedido de Anísio pra incluir “Lula” em sobrenome e petista reage: “Ele poderia ser Ricardo Temer”
Uma refrega entre os deputados Ricardo Barbosa e Anísio Maia descontraiu e até temperou o ambiente na Assembleia, essa quarta (dia 25), que estava pesado depois que a Casa revogou, em clima de velório, a lei sancionada pelo governador Ricardo Coutinho, criando a guarda pessoal, ou pretoriana, como se queira. Sua excelência, como se sabe, foi obrigada a recuar diante da imensa rejeição da população.
Tudo começou quando Anísio pediu para incluir o sobrenome “Lula” em seu nome posto no painel eletrônico da Casa. Barbosa reagiu, afirmando que o nome do parlamentar só poderia ser alterado no mês de janeiro, de acordo com o regimento. E não atendeu ao pedido de Anísio, que ficou revoltado e acusou o colega de passar por cima da lei, apenas por não ter simpatia ao ex-presidente Lula.
Anísio, a exemplo de outros parlamentares do PT pelo País, decidiu acrescentar o sobrenome do ex-presidente, numa forma de protestar contra sua prisão. No Congresso, os senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann também tentaram o mesmo.
Indignado com a decisão de Barbosa, que é 1º secretário da Mesa, Maia mandou ver: “Não tem nada ilegal, até vossa excelência poderá se quiser, acrescentar um sobrenome, poderia se chamar Ricardo Temer Barbosa, e eu aplaudiria.”