Barril de pólvora: coronéis brigam e clima fica tenso nos quartéis do Estado
Ainda repercute, especialmente dentro dos quartéis da Polícia Militar, recente briga entre os coronéis Euler (Comandante) e Américo, ex-comandante do Policiamento Metropolitano da Capital. O fato ocorreu durante uma reunião do Alto Comando da PM, com a presença de vários oficiais graduados da corporação.
Tudo começou quando o comandante Euler Chaves se dirigiu ao coronel Américo. Após várias críticas ao seu trabalho, Euler anunciou seu afastamento do cargo, e justificou a decisão acusando categoricamente Américo de estar “conspirando” contra ele dentro da PM, e que ele não podia concordar que isto continuasse a acontecer.
Américo revidou negando que estivesse conspirando: “O cargo é seu, é de confiança, pode tirar, não tem problemas. Inclusive, há poucos dias, eu já havia colocado à disposição do Comando. Agora, me respeite seu covarde…” E arrematou irritado: “Sou homem igual a você. Você só é diferente de mim, porque está ai sentado nessa cadeira de comandante!”
Euler revidou no mesmo tom: “Me respeite você, que estava conspirando, sim! E está demitido do cargo por falha grave, covarde é você!” O que se seguiu, então, foi um tumulto generalizado, com troca de ameaças entre os dois oficiais. Com o crescente acirramento da troca de farpas, os dois oficiais se levantaram e partiram para o embate físico.
Nesse momento, para evitar o pior, os coronéis Castro (Subcomandante) e Alberto (Diretor de Finanças) entraram em cena para evitar o pugilato entre Euler e Américo, que continuaram a trocar acusações e ameaças. Mesmo após o apaziguamento dos ânimos, o clima ficou tenso, especialmente dentro dos quartéis, onde há expectativa de mais confrontos.