BOAS NOTÍCIAS Campina Grande registra crescimento acima da média com geração de empregos e rendas
Um relatório divulgado pela Secretaria de Desenvolvimento de Campina Grande, a partir de dados do Ministério do Trabalho e Emprego, a PBTur e outros órgãos, indica que, em 2019, a cidade teve um desempenho acima da média no quesito do desenvolvimento econômico. Dentre os itens apurados constam geração de empregos, ocupação hoteleira e exportação.
Documento entregue pela secretária Rosália Lucas (Desenvolvimento) ao prefeito Romero Rodrigues, revela que PIB campinense chegou a 8,64 bilhões, um crescimento de 3,3% em relação ao ano anterior. Calçados – Alguns índices surpreendem. Em 2019, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), Campina teve o melhor saldo positivo de empregos com Carteira de Trabalho dos últimos três anos na indústria de calçados: foram 1.041 novos postos criados.
O setor calçadista foi responsável pelo grande peso nas exportações da cidade, registrando negócios na ordem de US$ 65,4 milhões, crescimento na ordem de 12% em relação a 2018. Para se ter uma ideia, no mesmo período, a capital João Pessoa emplacou apenas US$ 12,5 milhões em vendas para o exterior.
Turismo – O maior incremento de empregos, porém, ocorreu no setor de serviços, com a área de turismo tendo grande peso nessa estatística, registrando 852 novas vagas. O total de MEI (Micro empreendedores individuais) chegou a 19.338 cadastrados na cidade.
No ano, que historicamente tem uma taxa de ocupação anual em torno de 50%, a rede hoteleira local em junho, graças à força do Maior São João do Mundo, emplacou uma média de 71,8%, de acordo com a PBTur. Por conta do evento de 30 dias, registrou-se o maior número de diárias produzidas – 34.554, um incremento de 11% em relação ao ano anterior.
Bolsa família – Um reflexo otimista, inclusive, pode se desprender da própria redução no número de famílias contempladas pelo Bolsa Família: de 25.569 em 2018 para 22.769 em 2019. “Em tese, isso implica na melhoria de renda para 2.773 famílias”, avalia Rosália Lucas.