A infantaria entrou em campo, após o prefeito Cícero Lucena deixar o Progressistas para ancorar sua candidatura a governador por outra legenda.
Começou quando o secretário Tibério Limeira (Administração, Paraíba) afirmou que “Cícero perdeu o maior cabo eleitoral da Paraíba, que é o governador João Azevêdo. O maior eleitor dessa eleição se chama João Azevêdo.”
E ainda: “Tire as obras do Governo em João Pessoa e veja o que sobra. Imagine a cidade sem o Viaduto de Água Fria, sem o Viaduto das Três Ruas, sem o acesso ao Altiplano. Quem fez isso foi o governador, que é pessoense de Cruz das Armas, ama essa cidade e fala diretamente com o povo, sem precisar de intermediário.”
A resposta veio com o secretário Bruno Farias (Desenvolvimento Econômico, João Pessoa): “Tibério adotou u discurso ressentido, quase como um ventríloquo da família Ribeiro. Atacou gratuitamente o prefeito Cícero Lucena e o vice-prefeito Léo Bezerrra.”
E ainda: “Cícero combinou que vota com ele para o Senado, mas que vai construir sua candidatura ao Governo, o que é absolutamente legítimo, sobretudo para um prefeito que administra com elevadíssima aprovação da gestão, e que lidera, com larga vantagem, todas as pesquisas. E vamos ser sinceros: João vai querer o apoio de Cícero e de seu grupo. Se não quiser, não faltam forças políticas que queiram.”
E arrematou: “Tibério está com dor de cotovelo. Eu fiquei realmente assustado com a forma ranzinza, autoritária e soberba com a qual ele se manifestou. Esse manequim truculento não cabe em Tibério. Para mim, isso tudo foge da nobreza da disputa política e descamba para a mesquinaria dos insultos gratuitos. Pelo tom raivoso, a psicologia explica que Tibério está um poço de recalque, talvez incomodado com a ascensão de Léo…”
