Cabedelo e a confusão que não acaba
Cabedelo insiste em ser terra da confusão. Não bastassem as atrapalhadas jurídicas quanto ao calendário para a eleição suplementar, desde a renúncia de Leto Vianna, agora a disputa acontece na Câmara Municipal. Aliás, uma das câmaras municipais onde menos se trabalha na Paraíba, com reuniões apenas à noite. A refrega agora é sobre quem será o presidente da Casa a partir de 1º de janeiro.
Claro, o presidente da próxima legislatura será prefeito interino da cidade, até a realização do pleito municipal. O embate entre o atual prefeito Vitor Hugo e a atual presidente da Câmara, Geusa Ribeiro, resvalou para o noticiário policial, com ataques mútuos sobre se houve ou não golpe de Geusa para assumir em janeiro. É uma história sombria como tem sido a história recente de Cabedelo.
Na verdade, se a Justiça Eleitoral não tivesse escorregado, a eleição aconteceria agora em dezembro e tudo isso estaria resolvido.
Caso – Vitor Hugo alega que, desde a última eleição no Legislativo, ele tinha garantido o mandato como presidente da Casa, a partir de janeiro. Ou seja, seria reeleito. E mais: que tem maioria para assegurar o que foi votado antes. Mas, eis que a atual presidente apresentou um documento com a assinatura da maioria dos parlamentares assegurando nova eleição.
E vieram as trocas de acusações. Na verdade, Cabedelo parece um caso sem jeito.