Cadê a transparência? Tempo fecha no MP após procurador cobrar relação de agentes públicos investigados
O tempo voltou a fechar, há poucos dias, no Ministério Público do Estado, durante reunião do Colégio de Procuradores de Justiça. O procurador Herbert Targino voltou a cobrar do procurador-geral Bertrand Asfóra transparência no sentido de publicar a relação dos agentes públicos do Estado que respondem a procedimentos investigativos criminais, como manda a lei.
Lembrou Herbert que não há foro privilegiado para essas agentes políticos que respondem a procedimentos junto ao MPE. Pelo que comentou, durante a reunião, seriam cerca de 100 nomes, que vem sendo mantidos em segredo pelo procurador-geral, incluindo prefeitos, secretários de Estado e deputados. “O Ministério Público da Paraíba tem o dever de ter transparência”, advertiu Herbert…
E emendou: “A sociedade tem o direito de saber quem são esses agentes, como estão as investigações, não podemos omitir essa informação da sociedade, então insisto que haja transparência nessa divulgação.” Não foi a primeira vez que Herbert cobrou transparência do atual procurador-geral, “sem que haja providências”.
Herbert arrematou lembrando, que a sociedade sabe que casos como Jampa Digital, Propinoduto, caso Cuia, caso Desk, caso do consumo de gasolina para carros fantasmas, todos envolvendo o alto escalão e o Ministério Público, que deveria representar a sociedade não pode omitir informações ao cidadão.