E A CULPA É DE QUEM? Ricardo Coutinho repete que é inocente e que Livânia e Daniel não têm “credibilidade”
A defesa de Ricardo Coutinho afirmou, no documento em que pediu que o processo decorrente da Operação Calvário seja julgado pela Justiça Eleitoral, afirma que, tanto Daniel Gomes da Silva, como Livânia Farias, não teriam qualquer credibilidade em suas delações, tratando o ex-governador como o chefão da organização criminosa desbaratada pelo Gaeco.
Diz trecho do documento: “Livânia Farias, em sua tentativa desesperada de firmar um acordo para poder sair da prisão, colocou os pés pelas mãos realizando declarações que, não obstante serem contraditórias com as alegações dos demais colaboradores, são também incongruentes com suas próprias afirmações.”
E ainda: “Constata-se, pois, a total falta de credibilidade das palavras de Livânia Farias e Daniel Gomes, tidas como verdade absoluta pelo órgão acusatório em toda a denúncia.” A ideia, com a afirmação, é desacreditar a delações consideradas mais relevantes no âmbito da Calvário.
Caixa de vinho – E quanto ao conhecido episódio, em que o ex-assessor Leandro Nunes foi flagrado recebendo uma caixa com R$ 900 mil, os advogados de Ricardo Coutinho afirmam que a operação foi montada apenas por Daniel Gomes, sem a participação do ex-governador.
Diz: “A planilha de supostos “fornecedores da Paraíba que pagaram propina no RJ (que foi utilizado para o pagamento dos 900 mil)”… não é documento idôneo para comprovar a tese da acusação: trata-se de documento elaborado unilateralmente por Daniel Gomes, colaborador sem qualquer credibilidade, como visto.”
CONFIRA TRECHO DO DOCUMENTO DA DEFESA…