Novas informações que emergiram no âmbito da Operação Calvário revelam que Coriolano (irmão de Ricardo) Coutinho tentou emplacar uma empresa laranja na Loterj (Loteria do Rio de Janeiro), para a exploração de uma loteria com feição carioca. Ele chegou a cadastrar a empresa PSWI Tecnologia numa licitação onde, inclusive, saiu vencedora para movimentar R$ 318 milhões.
Porém, com o avançar das investigações da Calvário do escândalo da Cruz Vermelha gaúcha ganhando repercussão nacional, a Loterj decidiu desclassificar a PSWI, cujo projeto seria a exploração de “loteria de múltiplas chances”. Em dezembro, O Antagonista mostrou que a companhia, citada na Operação Calvário, seria controlada por Coriolano Coutinho, irmão do ex-governador Ricardo Coutinho.
Laranjal – Segundo o Ministério Público, Coriolano controlava a Loteria da Paraíba por meio da empresa, que estaria em nome de um laranja. “Com sua desclassificação pela Loterj, o contrato de R$ 318 milhões ficou com a segunda colocada, a Capital de Prêmios (MCE Intermediações e Negócios), que opera em Brasília.
Segundo ainda o site, “a Loterj é presidida pela advogada Kelly Mattos, nomeada por Wilson Witzel na cota da ex-governadora Rosinha Garotinho… e o delator Daniel Gomes contou ao MP ter pago R$ 115 mil para o caixa 2 da campanha de Witzel, por meio de um assessor do senador Arolde de Oliveira (PSD)”. (Mais em http://bit.ly/2NHXmi8)