CASO DESK Ex-procurador recorre ao TJ da sentença de 5 anos e prisão dada pelo juiz Adilson Fabrício
O ex-procurador Gilberto Carneiro decidiu recorrer da sentença do juiz Adílson Fabrício (1ª Vara Criminal), em que foi condenado a cinco anos de prisão por falsificação de documentos e ideológica, como resultado das fraudes que teria cometido no escândalo da Desk. O recurso de Gilberto foi distribuído para a Câmara Criminal e terá como relator o desembargador Arnóbio Alves.
O caso – Gilberto, como se sabe, foi denunciado pelo Ministério Público. Mas, o processo iniciou quando o empresário Rodolfo Pinheiro apresentou denúncia da falsificação de documentos que teriam sido praticadas pelo ex-procurador, para a compra de carteiras escolares com preços superfaturados.
Conforme documentação apresentada pelo empresário, Gilberto, quando ainda era secretário de Administração de João Pessoa, na gestão do então prefeito Ricardo Coutinho, teria articulado a fraude da compra das carteiras, com base numa ata de preços do Piauí.
O problema foi que o próprio governo do Piauí desautorizou o uso da ata, a alertou a prefeitura de João Pessoa. Mas, Gilberto teria desconhecido o alerta. E, conforme a denúncia, ainda teria falsificado documentos para tentar legalizar a operação, com a aquisição das carteiras sem licitação.
Gilberto alega inocência, e diz estar sendo perseguindo há vários anos pelo empresário e por setores da Imprensa.
Câmara – A Câmara Criminal, que irá julgar o recurso, tem como integrantes, além do relator Arnóbio Alves, os desembargadores Carlos Beltrão (presidente), João Benedito da Silva e Márcio Murilo da Cunha Ramos.