Caso do “gato” da Energisa: deputado cobra investigação do Ministério Público
Após várias denúncias na Imprensa, o caso do “gato” da Energisa desembarcou na Assembleia. O deputado Trócolli Júnior decidiu cobrar do Ministério Público “uma apuração rigorosa, diante das denúncias, inclusive documentadas, que são graves da prática de fraude por parte da empresa para ludibriar o consumidor paraibano”.
Trócolli lembra que “foram os próprios funcionários da empresa, que vieram a público denunciar a prática do chamado fio preto, em que eles, atendendo ordens superiores, eles simulam uma espécie de gato na rede elétrica do cidadão, para poder cobrar multas, e isso é muito grave”. O deputado cobrou uma investigação “rigorosa”.
“As denúncias feitas pelos funcionários, inclusive documentada com gravações e filmagens, precisam ser apuradas com todo o rigor. A Casa Epitácio Pessoa não pode se calar, nem se furtar, para apurar este grande escândalo da empresa de distribuição de energia elétrica da Paraíba, que, aliás, é uma concessão pública”, acrescentou Trócolli.
Cresce entre os parlamentares a ideia de questionar a concessão pública dada à Energisa, diante, não apenas desse grave abuso contra o consumidor, outros problemas, como os frequentes apagões em vários pontos do Estado, causando prejuízos aos consumidores, com a queima dos seus equipamentos, além da prática de “pendurar” usuários na Serasa e SPC, por contas em atraso, antes de encerrar as negociações.
CPI da Energisa – Na noite da última quarta-feira (dia 13), uma Liminar do Tribunal de Justiça arquivou o pedido de instalação da CPI da Energisa na Câmara Municipal de Campina Grande. O relator do processo foi o desembargador Leandro dos Santos, a pedido dos advogados da empresa, contrários às investigações propostas pelos vereadores.