CASO IPEP Sindicalista lamenta “humilhações, desrespeito, fome, doenças e mortes” de servidores à espera de Justiça
Servidores do IASS (antigo Ipep) seguem aguardando decisão do Tribunal de Justiça, na ação que se arrasta no Judiciário desde 2011, quando Ricardo Coutinho assumiu o Governo e mandou suprimir parte dos seus vencimentos, que havia sido conquistas junto ao Superior Tribunal de Justiça. A ação está na 1ª Câmara Cível.
Movimentação – A última movimentação do processo foi uma decisão do desembargador José Ricardo Porto, que manteve sentença do juiz Gutemberg Cardoso (3ª Vara da Fazenda). O juiz havia determinado a reposição das parcelas retiradas dos salários dos servidores.
Mas, a matéria está dormitando em alguma gaveta do TJ esperando que tenha a decisão referendada pela 1ª Câmara Cível, que tem como membros integrantes os desembargadores José Ricardo Porto, Fátima Bezerra Cavalcante e Leandro dos Santos.
Humilhações – Em postagem na Internet, a sindicalista Tânia Mendes, lamentou: “Ninguém faz ideia da situação que nós funcionários do IPEP, estamos passando ao longo período de quase sete anos. Muita Humilhações, desrespeito, fome, doenças, mortes… O inquilino provisório do nosso Estado e sua equipe, tem seus salários aumentados da forma que querem. Na verdade, o governador é centralizador e toda sua equipe tem que sempre está dizendo amém para tudo. Caso contrário serão punidos e com certeza a posição e as gordas gratificações, falam mais alto.”
E ainda: “Enquanto nós amargamos sem aumento há vários anos e ainda para completar é retirado de uma forma brusca e mesquinha, os nossos salários, que nada mais é do que um direito que foi transitado em julgado.
Esta situação é ridícula e cada dia me enoja a política no geral, onde a justiça é desmoralizada e a população por tabela prejudicada. Ainda bem que existe remanescente, é nesses que ainda nos agarramos para que o direito líquido e certo seja devolvido. Deixo minha gratidão ao Helder Moura, que representa a nossa voz, porque durante todo este período de via cruzes, sempre esteve comprando a nossa briga. Que Deus nos abençoe!”