CASO PADRE ZÉ Justiça libera ex-diretora acusada de participação em esquema, mas impõe medidas cautelares
Mais um capítulo no escândalo do Hospital Padre Zé. O desembargador Ricardo Vital acaba de substituir a prisão preventiva de Jannyne Dantas Miranda, ex-diretora do hospital, por outras medidas cautelares.
Dentre as medidas impostas constam: proibição de ausentar-se da comarca por período superior a 15 dias ou mudar de residência sem prévia e expressa autorização do juízo, também de frequentar bares, casas de show, apresentações culturais, ainda que em público, bem como a vedação de manter contato com os deais denunciados Egídio de Carvalho Neto e Amanda Duarte Silva Dantas.
Também será obrigada ao comparecimento em juízo, mensalmente, para relatar suas atividades, além do recolhimento domiciliar noturno das 20h até as 5 horas do dia seguinte, afora a proibição de acesso ou frequência em estabelecimentos vinculados a Ação Social Arquidiocesana (Asa) e ao Instituto São José, bem como a proibição de contato com qualquer colaborador destas instituições e monitoramento pelo uso de tornozeleira eletrônica.
A prisão de Jannyne Dantas havia, e também do Padre Egídio, foi decretada no âmbito da Operação Indignus. Egídio já foi solto e, atualmente, cumpre pena em prisão domiciliar, além de usar tornozeleira eletrônica. Estima-se em mais de R$ 120 milhões os desvios protagonizados por eles no Hospital Padre Zé e entidades coligadas.