CASO PADRE ZÉ… Presidente de Instituto ingressa com ação contra Egídio e pede R$ 1 milhão de indenização
Mais um capítulo no escândalo do Hospital Padre Zé. A Justiça deve julgar, nos próximos dias, uma representação do Instituto Padre Zé (que administra o hospital homônimo), em que pede uma idenção da ordem de R$ 1 milhão do Padre Egídio de Carvalho, pelos danos causados à imagem da Instituição.
A ação foi protocolada Padre George, atual administrador do Instituto, junto à 10ª Vara Cível da Capital. O Instituto argumenta que os atos apontados pela investigação resultaram numa “severa crise de confiança” da sociedade com o Hospital Padre Zé, especialmente quanto ao recebimento de doações. “O que resultou na queda de receita”, disse Padre George.
E ainda: “Os atos de corrupção e desvios de verbas públicas praticados pelo ex-diretor afetaram diretamente a imagem do hospital, que, como instituição filantrópica, possui a credibilidade como um dos seus ativos mais valiosos e a exposição de fraudes e desvios de conduta por parte de seus gestores gerou uma desconfiança generalizada, que comprometeu o recebimento de doações.”
O Padre Egídio foi preso no âmbito da Operação Indignus, do Gaeco (Ministério Público) e, posteriormente, liberado para cumprir medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica em domílio. As primeiras estimativas realizada pelo Gaeco apontaram um desvio acima de R$ 140 milhões.
Além de Padre Egídio, também foram alcançados pelas investigações, os ex-diretoras Samuel Segundo, Amanda Duarte Silva Dantas e Jannyne Dantas Miranda e Silva. Todos indiciados por desvios de recursos públicos em benefício pessoal de Egídio ou destes últimos, comprometendo a execução dos convênios e termos de colaboração com o Estado da Paraíba e Municípios.