Cássio lamenta escalada de violência na Paraíba: “As pessoas estão perdendo o direito de ir e vir”
O senador Cássio Cunha Lima abriu fogo contra o clima de violência crescente na Paraíba. O último final de semana, por exemplo, registrou nada menos do que doze assassinatos: “Sem falar em assaltos a bancos com explosões e incontáveis crimes contra o patrimônio que estão obrigando as pessoas a praticamente perder o direto de ir e vir.”
E pontuou o senador: “A culpa obviamente não é da polícia, é da falta de policia. O efetivo não é, nem de longe, o suficiente para enfrentar esta escalada de violência que deixa o paraibano refém da bandidagem. Falta ao Governo uma ação enérgica, na verdade falta muito mais um plano efetivo de combate à vioência que este Governo (Ricardo Coutinho) nunca teve.”
“O governador não enfrenta o problema e tenta passar para a sociedade a impressão de que a culpa é da conjuntura nacional quando na realidade, os efetivos das polícias militar e civil só diminuíram a partir de 2011, quando ele assumiu”, acrescentou o senador.
Efetivo em queda – “Os dados são extremamente claros, se tínhamos 7.300 policiais militares na ativa em 2003, no final de 2008 a Paraíba chegou a 10.130 homens e mulheres na nossa Polícia Militar e na Polícia Civil passamos de 1.021 para 2.136 agentes, um aumento de 109% e que atualmente, 14 anos depois, estamos com menos de 1.400 policiais civis”, exemplificou Cássio.
Lembrando como “os números atuais comprovam que o efetivo está praticamente no mesmo patamar de 2003, apesar de todo o aumento de violência que temos atualmente e, lembra o vice-presidente do Senado Federal, o principal ingrediente para a segurança pública é o fator humano. É preciso contratar policiais.”
E arrematou: “Os dados relativos à segurança pública que são disponibilizados pelo Mapa da Violência comprovam que até 2010, João Pessoa e Campina Grande sequer figuravam na lista das cidades mais violentas do país e hoje ocupam posições que atestam o fracasso da política de segurança pública adotada pelo governo, ou apontam até mesmo para a falta dessa política de segurança.”