Cássio volta defender renúncia de Dilma: “Governo tem inventário de crimes de corrupção”
O senador Cássio Cunha Lima, um dos principais críticos da presidente Dilma Rousseff, voltou a defender, neste final de semana, a sua renúncia, para que possam se realizar novas eleições no País. Em entrevista à Rádio Jovem Pan, o tucano disse que “a melhor saída no meu ponto de vista neste instante é da realização das novas eleições”.
“É absolutamente legal e constitucional e garantirá ao novo governo a legitimidade popular necessária para promover as mudanças que o Brasil precisa”, acrescentou. Cássio disse não ter dúvida de que, em algum momento, “Dilma vai cair… e quando a própria presidente diz que não vai cair é obvio que ela esta na corda bamba.”
“Essa crise não é pequena, é uma crise de graves proporções, e ela não parou, essa crise tende a se avolumar, tende a crescer nos próximos meses, num ambiente, em que nós temos recessão, trabalhador perdendo o poder de compra, o desemprego crescendo, juros altíssimos, e como se não bastasse Governo tem hoje um inventário de crimes de corrupção, não é um escândalo isolado, mas uma estrutura organizada de assalto ao povo brasileiro”, pontuou.
“As investigações da Operação Lava Jato vão avançar. As denuncias que serão apresentadas pela Procuradoria tendem a elevar a temperatura, tanto no Palácio do Planalto como no Congresso Nacional”, afirmou ainda dizendo que se a “lei é pra todos, e uma das alternativas que se pode ter no campo legal é sem dúvida o impeachment da presidente, outra situação seria as novas eleições que particularmente acho melhor”.
E arrematou: “Então quando ela (Dilma) diz não vai cair é porque está na corda bamba, e isso não é por iniciativas golpistas como o Governo quis insinuar de forma nenhuma. Se as instituições funcionarem se as leis forem cumpridas, nós teremos novas eleições no Brasil. A tendência na minha visão e acho que a maioria concordará com ela”.
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