Principal

O deputado Bruno Cunha Lima estranhou que “em um ano o Governo do Estado tenha reduzido duas vezes a cota de combustíveis das viaturas da Polícia Militar”. Para o deputado, a redução da cota implica em menos viaturas e, portanto, menos policiamento nas ruas, o que pode levar ao aumento da violência na Paraíba, “que já tem os piores índices do País, e a tendência é piorar”.

Os agentes socioeducativos, que trabalham para a Fundac, em regime de terceirização com a empresa A.P.I. voltaram a denunciar, nesta quinta (dia 22), atraso no pagamento de seus salários, inclusive o 13º salário. “Somos pais de família e necessitamos dos nossos salários”, dizem em nota distribuída à Imprensa esta manhã.

Mais um capítulo na eleição para o Tribunal de Justiça da Paraíba. Segundo informações obtidas pelo Blog, no início desta noite (quarta, dia 21), o desembargador Fred Coutinho teria orientado seus advogados a ingressar com um mandado de segurança, com pedido de liminar, junto ao Supremo Tribunal Federal, para suspender a eleição marcada para esta quinta-feira.

Um festival de denúncias terminou por derrubar a diretora do Hemocentro, Sandra Sobreira Santos. As denúncias vão desde o descarte de sangue no lixo por falta de kit sorológico, uma impressionante invasão de ratos, até o mau uso de recursos da produtividade do SUS. O Diário Oficial do Estado trouxe sua exoneração “a pedido”.

Se a questão da Segurança Pública já estava ruim, pode piorar. O Governo do Estado determinou, através do Comando da Polícia Militar, a redução nas cotas de combustíveis para a frota de veículos da corporação. Ou seja, “a primeira consequência seria será a redução dos veículos em circulação e, obviamente, menos policiamento preventivo nas ruas”, disse um oficial ao Blog.

O tempo anda quente nos intestinos do Ministério Público Estadual. Há poucos dias, foram detectadas várias insatisfações de procuradores quanto ao fato do procurador-geral de Justiça, Bertrand Asfóra, “ter avocado para si” 86 processos que tratam de ações contra integrantes do Governo do Estado. Dentre elas, destacam-se o Caso Jampa Digital, Caso Desk e a mala preta do Caso Propinoduto.

Impressiona o que vem ocorrendo com a Câmara de João Pessoa. Há 90 dias, a Casa respira apenas eleição da Mesa Diretora, e sabemos como este tipo de pleito, por experiências anteriores, normalmente não se decide com uma tamanha antecedência, mas nas últimas 48 horas. O detalhe é que, enquanto só se debate eleição, a Casa deixa de votar matérias importantes.

A proximidade do final de sua gestão parece estar “aperfeiçoando” o estilo “maus bofes” do governador Ricardo Coutinho. Durante a mais recente entrevista à Imprensa, os jornalistas colecionaram várias pérolas de ataques furibundos. Quem perguntou, por exemplo, sobre nomeação de concursados, ouviu com considerável mau humor que o Governo só pensa em pagar a folha.

Tem algo de muito errado ocorrendo no Hemocentro da Paraíba. Só pode. Há poucos dias, enfermeiros denunciaram publicamente que sacos com plasma (derivado do sangue e usado em transfusão) estava sendo jogado no lixo por falta de kit sorológico, que é obrigatório e utilizado para realizar exames sobre a qualidade do sangue, para evitar contaminação por várias doenças.

Um projeto do deputado Edmilson Soares, aprovado pela Assembleia e recentemente sancionado pelo governador Ricardo Coutinho (Lei 10.816/2016), desencadeou para uma guerra jurídica na praça. O Sindipetro (Sindicato do Comércio Varejista de Combustíveis e Derivados de Petróleo) decidiu ir à Justiça contra a Lei, alegando ser inconstitucional. Eles pedem a suspensão imediata de seus efeitos.