A corrida para definir o candidato do PSB, ou melhor, do governador Ricardo Coutinho a prefeito de João Pessoa já começou. Com a desistência do secretário João Azevedo (Infraestrutura), a seis meses da eleição, o governador sabe que precisa correr, na tentativa de consolidar um outro nome. Bem, alguns aliados se adiantaram no processo.
O presidente municipal do PSB, Ronaldo Barbosa, elenca pelo menos seis nomes com chances de serem indicados para substituir o secretário João Azevedo (Infraestrutura), que desistiu de disputar a Prefeitura de João Pessoa. Barbosa admitiu também a possibilidade avaliar quatros de partidos aliados: “Vamos ouvir os nossos aliados também.”
A professora Margareth Diniz confirmou seu favoritismo, e venceu a disputa de 2º turno contra o ex-secretário Luiz Júnior, na Universidade Federal da Paraíba. Margareth Diniz foi reeleita nesta quarta-feira (dia 27), com 53,8% (2.648 dos votos válidos) e deve ser comandar a UFPB pelo quadriênio 2016-2020. Ele terá a professora Bernardina Oliveira como vice-reitora.
O presidente do Sindicato dos Portuários de Cabedelo, José Ramos Gomes Viana (Raminho), denunciou ao Blog uma operação sorrateira de sucateamento do Porto de Cabedelo, para que seja desativado e um outro, da iniciativa privada, seja construído nas proximidades: “O Porto de Cabedelo está em estado de calamidade e o nosso governador (Ricardo Coutinho) nada faz.”
O prefeito Luciano Cartaxo foi dos primeiros a comentar a decisão do PSB afastar o secretário João Azevedo (Infraestrutura) da disputa pela Prefeitura de João Pessoa: “O tempo mostrou que nós estávamos certos. Eu tenho dito claramente, que eleição é uma coisa, nomeação é outra. Candidato a prefeito não pode ser nomeado, ele tem que ser eleito.”
O afastamento do secretário João Azevedo (Infraestrutura) da disputa pela Prefeitura de João Pessoa ensejou várias reações na praça. Uma delas veio do jornalista Marcos Alves, coordenador da campanha do deputado Manuel Júnior, para quem a saída de Azevedo já era uma pedra cantada há muito tempo, que “é a polarização das candidaturas de Luciano Cartaxo e Manuel Júnior”.
Durante evento do movimento do MST (Movimento dos Sem Terra), esta terça (dia 26), em João Pessoa, o governador Ricardo Coutinho voltou a criticar o impeachment da presidente Dilma, afirmando que a votação na Câmara Federal, último dia 17, “um circo dos horrores”, e ainda denunciou a cobertura do que chamou “de a grande mídia nacional” em câmeras fechadas.
Ninguém pode afirmar que a presidente Dilma é de jogar a toalha. A petista tem resistido bravamente. Em todas as recentes solenidades, Dilma tem criticado o Congresso Nacional, o vice-presidente Michel Temer e o deputado Eduardo Cunha Lima, presidente da Câmara Federal, por conta do processo de impeachment.
Desta fez foi por que um dos quatro (!) procuradores da PBPrev, alegando problemas clínicos, não pode comparecer. Os advogados dos servidores (Ipep e PBPrev) até insistiram para ocorrer a sessão com os demais procuradores, mas o desembargador Marcos Cavalcanti Albuquerque decidiu adiar o julgamento do Caso Ipep.
O encontro aconteceu na noite desta terça-feira (dia 26), no Palácio do Jaburu, quando o vice-presidente Michel Temer, em conversa com o senador Cássio Cunha Lima e outros líderes tucanos, concordou em discutir uma participação institucional do PSDB no seu eventual Governo. Claro, se o impeachment for aprovado pelo Senado, como os sinais na praça política parecem indicar.
