O PMDB da Paraíba deve romper com o Governo Dilma. Pelo menos foi o que admitiu, esta manhã (quinta, dia 17), o senador Zé Maranhão, presidente estadual do partido. Segundo o senador, “o PMDB não pode prosseguir envolvido e apoiando um Governo, que está protagonizando uma escalada de escândalos, que é inédito na História recente do País. São escândalos demais”.
O embate nacional em torno do juiz Sérgio Moro mostra como a Assembleia está dividida. Na tarde de ontem (quarta, dia 16), a Casa aprovou, por iniciativa do deputado Artur Filho (PRTB), um voto de aplausos ao magistrado por sua atuação na Operação Lava Jato. Na manhã de hoje, o deputado petista Anísio Maia afirmou que o juiz “é um irresponsável”.
A noite de quarta (dia 16) foi particularmente agitada para o ex-senador Ciro Gomes, pré-candidato a presidente pelo PDT. Ele se envolveu num embate com manifestantes na rua, proferiu palavrões, ameaçou ir para a troca de socos, mas não ficou apenas nisso. Ele também dirigiu impropérios ao ex-presidente Lula e a presidente Dilma.
Esta quarta-feira (dia 16) foi de fato atípica. O Brasil acompanhou com avidez o noticiário indicando, de um lado a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil do Governo Dilma, de outro, a veiculação dos áudios de grampos telefônicos envolvendo o petista. Os dois episódios causaram intensa comoção e levaram pessoas às ruas.
O ex-senador Ciro Gomes, pré-candidato a presidente pelo PDT, está de volta. Durante um protesto de manifestantes, nesta quinta (dia 16), após a nomeação do ex-presidente Lula e a divulgação de grampos telefônicas da Polícia Federal, Ciro perdeu a calma. Novamente. Aos gritos e palavrões, Ciro decidiu partir pra cima dos manifestantes pró-impeachment.
A OAB, pelo visto, não ficará inerte ante os novos fatos que convulsionaram o País, nas últimas horas, com a nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil do Governo Dilma, e a veiculação...
Um fato absolutamente inesperado aconteceu no final da tarde desta quarta-feira (dia 26), após o juiz Sérgio Moro autorizar a veiculação de um grampo telefônico, envolvendo como interlocutores o ex-presidente Lula e a presidente Dilma. No grampo, a Polícia Federal enxergou declarações que buscariam driblar a ação da Justiça. Manifestantes foram às ruas de forma surpreendente.
O Fórum dos Servidores do Estado começa a cumprir a sua ameaça de expor os deputados que votaram a favor da chamada MP do Mal (nº 242). Ou, segundo o Fórum, votaram contra os servidores, ao aprovarem uma Medida Provisória que congela salários e promoções, além de suspender por tempo indeterminado o plano de cargos do funcionalismo.
A nomeação do ex-presidente Lula para a Casa Civil do Governo Dilma começa a repercutir em todo o mundo. O jornal francês Charlie Hebdo, conhecido mundialmente após o atentado que sofreu o ano passado e consternou a França e o mundo, postou em primeira página uma charge com Lula, em que ironiza sua nomeação como um escárnio à Justiça.
A delação do senador Delcídio do Amaral (MS) certamente trouxe um travo amargo para as oposições, empolgadas que estavam com as manifestações do último domingo (dia 13), as revelações do próprio Delcídio e até mesmo a transferência do processo que envolve o ex-presidente Lula para a alçada do juiz Sérgio Moto, o comandante da Lava Jato.
