O ano se aproxima do final e segue a pendenga do governador Ricardo Coutinho com os defensores públicos. Há poucos dias, a questão até se intensificou após a Associação dos Defensores protocolar uma ação pedindo a prisão da secretária Livânia Farias (Administração), por seguido descumprimento de decisões judiciais e bloqueio da senha de acesso ao sistema da Defensoria.
O Governo do Estado deve encerrar o ano de 2015 com gastos acima de R$ 500 milhões apenas com os comissionados, prestadores de serviço e os chamados codificados, aqueles servidores que recebem na boca do caixa apenas com seu CPF. Enquanto isso, segundo o Sindifisco, o Governo deu apenas 1% de aumento para os servidores efetivos no ano.
Não se trata de ser a favor ou contra o impeachment da presidente Dilma, mas de ser contra a intolerância. O que se viu na noite da última terça (dia 22), no Leblon, contra Chico Buarque, bem espelha o clima de desrespeito que se verifica no Brasil. Nos dois lados, infelizmente. É absolutamente inaceitável que um referencial da identidade nacional como Chico seja afrontado por causa de suas ideias.
O Sindifisco, em nota distribuída neste final de ano, diz que o governador Ricardo Coutinho alega que a queda nos repasses do FPE (Fundo de Participação dos Estados) vem agravando a crise na Paraíba, “mas omite a expressiva queda na arrecadação de ICMS, que é a principal fonte de receita de qualquer Estado, por depender unicamente de uma boa gestão”.
O deputado Adriano Galdino, presidente da Assembleia, voltou a denunciar que está sendo boicotado pela direção municipal do PSB de Campina em sua pretensão de ser candidato a prefeito: “O partido em Campina Grande não tem sido solidário, para ser sincero, né? Pelo contrário, tem boicotado a nossa intenção de ser candidato a prefeito de Campina Grande.”
Uma das manchetes do Jornal do Commércio, edição online desta terça-feira (dia 22), pode ser uma ducha de água fria nas pretensões de quem sonha em disputar a Presidência da República pelo PSB em 2018. Segundo o JC, o governador Geraldo Alckimin (São Paulo) estaria acertando seu ingresso no partido, de olho na disputa pela Presidência.
Um ato do governador Ricardo Coutinho, no Diário Oficial do Estado desta terça (dia 22), surpreendeu a praça política. Trata-se da exoneração do ex-prefeito Bevilacqua Matias Maracajá (Juazeirinho), que vem a ser irmão do deputado e presidente estadual do PTdoB, Genival Matias. Bevilacqua foi exonerado da função Gerente Executivo de Cooperação Governamental, da Casa Civil do Governo do Estado.
Mais um capítulo na polêmica envolvendo a Prefeitura de João Pessoa e o Aeroclube do Bessa. Como se sabe, a pista do Aeroclube foi destruída em fevereiro de 2011, por ordem do então prefeito Luciano Agra, que pretendia desapropriar a área para a construção de um parque ecológico, após o juiz João Batista (7ª Vara da Fazenda Pública) autorizar a Prefeitura tomar posse do local.
Uma curiosidade marcou a passagem do governador Ricardo Coutinho, esta segunda-feira (dia 21), pela cidade de Sousa e causou estranheza no PMDB do senador Zé Maranhão: uma celebração pela reconstrução das torres da Igreja Nossa Senhora dos Remédios. Ora, a obra teve início em junho de 2009 e entregue pelo ex-governador Maranhão, no final de 2010. O caso provocou perplexidade entre os maranhistas.
Está desembarcando no Ministério Público do Estado a denúncia de que, nos últimos cinco anos, o Governo do Estado adquiriu, de uma mesma empresa, e com dispensa de licitação, mais de R$ 56 milhões em livros. É que o atestam documentos recolhidos junto ao Sagres, sistema de acompanhamento do Tribunal de Contas do Estado.
